Da mesma forma, procedi no isolamento do entorno e apliquei os tons de laranja e cinza sobre o corpo. É bom salientar que o papel utilizado, o Schoeller 6G, aceita muito bem as máscaras adesivas e recortes leves. A partir daí comecei o tratamento com o lápis de cor, trabalhando primeiro as nadadeiras e depois a cabeça. Pela disposição, número e proporção das escamas, o recurso utilizado para representá-las não foi o mesmo que na Pirambeba e então optei pelo tratamento manual mesmo. ONCE
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
PIRANHA
Da mesma forma, procedi no isolamento do entorno e apliquei os tons de laranja e cinza sobre o corpo. É bom salientar que o papel utilizado, o Schoeller 6G, aceita muito bem as máscaras adesivas e recortes leves. A partir daí comecei o tratamento com o lápis de cor, trabalhando primeiro as nadadeiras e depois a cabeça. Pela disposição, número e proporção das escamas, o recurso utilizado para representá-las não foi o mesmo que na Pirambeba e então optei pelo tratamento manual mesmo. JAGUATIRICA

PEIXES SÃO FRANCISCO PASSOS II
Eu tinha falado em número de escamas mas em alguns casos elas não são fatores determinantes na identificação da espécie. No caso da Pirambeba, da Piranha, e outros, alguns artifícios podem ser usados para representar a textura, aproximando bastante da realidade. Procurei uma tela de arame com uma malha que me desse a proporção do tamanho das escamas. Usei essa tela como máscara e apliquei aquarela com o aerógrafo para depois retrabalhar os brilhos e sombras no volume geral. Todo o trabalho na cabeça e nas nadadeiras já tinha sido feito. Essa ilustração também faz parte do Guia publicado pela CEMIG-Empresa das Artes.
PEIXES SÃO FRANCISCO PASSOS

Para as ilustrações do Guia de Peixes do Rio São Francisco (CEMIG-Empresa das Artes, 2006) trabalhei com as finalizações em lápis de cor, como já falei anteriormente. As tonalidades de fundo foram obtidas com aquarela preparada e aplicada com aerógrafo, fazendo uma máscara e procurando as nuâncias dos tons mais fortes. As referências fotográficas obtidas na fase de pesquisa foram então usadas para o detalhamento das espécies. Aí entrou também um minucioso "projeto" de cada uma delas para a reprodução do número de escamas, manchas e particularidades que as definem. Ao final dessa série de etapas coloco o trabalho finalizado.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
A VACA

sábado, 22 de setembro de 2007
BMW ART CAR
Vários foram os artistas que desenvolveram trabalhos em cima dos carros de competição da BMW. Hoje a fábrica alemã mantem um museu/galeria que abriga todos os modelos pintados por Andy Warhol, Alexander Calder, Frank Stella, Roy Lichtenstein, entre tantos. Como todo trabalho de arte, são peças únicas e genuinas e merecem um olhar diferenciado daqueles que os assistiram correr as 24 Horas de Le Mans, uma das mais tradicionais provas do automobilismo mundial.Fiz essa aquarela do BMW 320i pintado por Roy Lichtenstein, seguindo seu traço marcante relacionado com as histórias em quadrinhos dos anos 60, a busca pela simplificação da imagem e o uso das retículas. Existe um filme disponibilizado na web, com cenas da elaboração e execução do trabalho, além de tomadas na própria corrida em 1977.
OPALA 21

Para aqueles que curtiram os anos do automobilismo mineiro com provas no circuito externo do Mineirão (Autódromo Marcelo Campos), a imagem desse Opala ficou na memória. Era um carro preparado e deu trabalho para muito carrão importado da época, até mesmo para a famosa carreteira do paulista Camilo Cristófaro. Aqui no Mineirão o reinado absoluto do Opala 21, conduzido na maioria das vezes pelo mineiro Toninho da Matta, encerrou-se com o fechamento da pista após a última corrida em 1972. O carro foi "abandonado" e suas partes vendidas ou retiradas para preparação de carros de arrancada. A história conta hoje com algumas fotografias e a lembrança de quem assistiu às disputas desse clássico do automobilismo de competição brasileiro.
No meu atual processo de trabalho na Escola de Belas Artes, incluí alguns ícones do meu interesse pelo automobilismo. Um chamado "livro do artista" está em desenvolvimento, utilizando a técnica de aquarela sobre papel Fabriano. Em breve colocarei aqui uma imagem do Puma 38 com o qual Marcelo Campos fez fama no mesmo circuito.
domingo, 9 de setembro de 2007
PEIXES DO SÃO FRANCISCO II



Um dos motivos mais difíceis de ilustrar são os peixes. Primeiro que eles vivem em outro ambiente e se retirados da água perdem uma série de características importantes para o detalhamento das espécies, como disposição das nadadeiras. A cor também varia muito e principalmente o olhar. Quem não conhece a expressão "olho de peixe morto"? A grande maioria das espécies ilustradas para o Guia da CEMIG foi colocada em aquário e analizada nos mínimos detalhes. Alguns dias foram gastos entre a captura do indivíduo e a coleta dos dados, esboços, fotografias, etc. Todo o trabalho foi acompanhado meticulosamente pela equipe técnica (composta por cientistas especializados) que descreveu cada uma das espécies para o mesmo guia. Alguns dos trabalhos tiveram pequenas modificações e acertos mas no resultado a harmonia entre arte e ciência deve prevalecer.
sábado, 8 de setembro de 2007
PATO MERGULHÃO II

CLÁSSICOS EM INTERLAGOS

No início de 2007 estivemos em Interlagos para um encontro dos Clássicos de Competição nacionais. Muitos carros, completamente restaurados, se apresentaram e circularam pela pista, relembrando alguns momentos poéticos das competições brasileiras. Uma das maiores atrações foi o Porsche 908/2 que correu pela Equipe Hollywood entre 1972 e 1974, com o piloto Luiz Pereira Bueno. Apesar de não estar pintado nas cores daquela época, ele marcou presença pelo cuidado e estado em que se encontra, uma verdadeira peça de museu.A SERRA FINA
PEIXES DO RIO SÃO FRANCISCO I




O MORRO DO CRUZEIRO



