Último dia de trabalho na prancha 1 do Tríptico Gandarela. Hoje já passei a trabalhar nos dois painéis restantes, viajando um pouco na complexa silhueta da Serra do Caraça. Coloquei Villa Lobos para tocar pois essas montanhas me trazem essa música na memória. Claro, antes de levar a prancha finalizada para a moldura, a Mee teve que dar ok final. Próxima foto já será com a imagem finalizada.
ONCE
sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
A IMAGEM GRAVADA
Para Gravadores e interessados, principalmente nos registros da história da gravura no Brasil. Um livro que me foi presenteado pelo amigo Gabriel e que trás uma bela narrativa do processo de introdução e desenvolvimento da gravura por ocasião da transferência da Corte Portuguesa para o Brasil.
A historiadora Renata Santos apresenta uma pesquisa muito valiosa para qualquer tipo de interessado, desde o leigo até o mais entendedor do assunto, com imagens e "recortes" inusitados da origem das artes gráficas no país. Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2008.
terça-feira, 26 de julho de 2011
GANDARELA - O COMEÇO
Esse esboço inicial de como faria o "Gandarela" mostra bem como a evolução de um trabalho percorre os caminhos da mudança. Inicialmente havia pensado em três pranchas de 60 x 90 cm (mais sensato se formos observar o tempo disponível), no papel Super White e com vidro anti-reflexo. Bom, cresci o tamanho das pranchas para 74 x 109 cm (medida estranha essa), alterei o papel para o Fabriano 200 g (comprei um rolo de 1,5 x 10,0 m - acabei dividindo com o amigo Sabará) e o vidro vai ser o comum mesmo. A idéia do desenho, originalmente pensado em fusões, também mudou e na próxima semana já tenho uma imagem fechada dessa primeira prancha.
A imagem inicial é uma fotografia do também amigo Paulo Baptista, uma panorâmica do Sinclinal do Gandarela, com a Serra do Caraça ao fundo. Abaixo a imagem original me passada pelo Paulo e que serve como referência para a prancha 1.
Trabalhei alguns contrastes e escureci um pouco as três imagens transformando-as em preto e branco para ter uma maior proximidade com a imagem que estaria em construção no desenho. Fiz a opção por não definir nada acima da linha do horizonte pois o foco que eu pretendo está direcionado para a Serra.
É claro que o resultado vai aparecendo e de uma certa forma, indicando um caminho paralelo ao que se pretendia seguir até um resultado final. Por diversas vezes apareceram soluções interessantes que não estavam programadas e nem referenciadas nas fotos. Numa recente ida à Serra pude respirar um pouco da atmosfera grandiosa que envolve essas montanhas com muita água, muita mata ainda, e que corre o risco de ser completamente destruída pela atividade mineradora (ver http://www.aguasdogandarela.org/).
segunda-feira, 25 de julho de 2011
UNDER PRESSURE!!!
UM PASSEIOZINHO SÓ!
Olá, sou a Mee e alguns de vocês já me conhecem. Ontem o Fiote me deu uma bronca daquelas só por que dei umas voltinhas em cima desse tal "desenhão triplipticro" que ele está fazendo. Nada de mais sério. Com um pouco de borracha ele acabou limpando tudo. Não sei por que a bronca!!!
Hum!!! Não tinha reparado nesses passarinhos ainda...
domingo, 24 de julho de 2011
O TRÍPTICO GANDARELA III - "O Olhar de um Viajante"
O olhar de um viajante
Céu claro, sem nuvens, para os aviadores se diz de brigadeiro. Para Paulo Fiotti realça a paisagem, as serras, as montanhas, com todas as sutilezas.
O preto e o branco formam os contornos, do estar ali pela primeira vez. Lembranças de expedições de um viajante.
No vazio, formas recortadas pelo Homem. Mas por que não ir além?! Abrir a janela e avistar a imensidão criada por sementes divinas, grãos cada vez menores vistos à distância. Próximos revelam movimento, traços que acompanham uma melodia “ericclaptoniana”.
Ao entardecer o céu se fecha. A luz dá lugar ao escuro da noite. Novas cores se projetam, mas a poesia ainda habita aquele lugar...
Tales Sabará/2011
Imagens do trabalho em 20 de julho.
Texto do artista plástico e amigo Tales Sabará.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
O TRÍPTICO GANDARELA II
Pois é, parece até brincadeira. Mas o primeiro painel do Trípco Gandarela está indo bem. Muito trabalho mas os resultados estão agradando. Claro, vou mostrar inteiro em breve. Ontem havia finalizado a parte verde do lado direito e hoje já tenho toda ela finalizada. Próxima etapa é finalizar o que está em amarelo. O que vem depois ainda está sujeito aos caprichos do tempo. Vou ter que arrumar mais dois pranchões e fixar os outros dois papeis para começar um trabalho conjugado. Mas no final (e está perto - é dia 15 de agosto) espero que fique uma imagem legal de se ver.
Por ocasião da postagem desse primeiro painel vou apresentar mais detalhadamente o que é a Missão Gandarela e a história que está por trás dela.
"EMPURRÕES"
Tomei a liberdade de buscar essa foto no http://letraspedacos.blogspot.com/ pois vejo na prática o quanto esse nosso código de trânsito é pouco conhecido pelos que adquirem o direito de dirigir um carro apenas passando em um exame pouco eficaz. É impressionante a quantidade de "empurradas" que levo de vez em quando, como se eu não existisse. Outro dia perguntei a um instrutor de auto escola se ele conhecia esse "detalhe" do código de trânsito e ele argumentou que ali onde eu estava não existia faixa de ciclista... Uai! é por isso mesmo que existe essa distância estipulada pois se existisse a chamada "ciclovia" o carro não poderia entrar nela. Mas num sistema no qual até mesmo a PM estaciona suas viaturas sobre o passeio ou faixas (existe uma tal de acessibilidade), obstruindo a passagem de pedestres, seria pedir demais a um instrutor de auto escola que ele conhecesse o código de trânsito. É mesmo um sistema amoral...
Aproveitando, indico uma pequena leitura no blog do artista Carlos Vereza (http://carlosverezablog.blogspot.com/2011/07/marcha-re.html).
sábado, 16 de julho de 2011
UM RECORDE
Acabo de ser agraciado com um prêmio: uma passagem ferroviária, de ida e volta, ao maravilhoso mundo Disney, com direito a andar de xícara tonteante junto do Mickey. Tudo o que eu sempre quis. Nada poderia ser mais emocionante!!!
O motivo desse prêmio: bati meu recorde de publicações - 48 até agora em 2011, 18 delas em junho. Uaaall! É nisso que dá ter internet em casa. Nada como chegar ao sec XXI, como disse meu amigo Fernando Araujo (aposto que ele já foi andar de xícara com o Mickey). Mas esses últimos dois meses também me trouxeram também muitos contatos com blogs e pessoas espalhados pelo mundo e aí começo a ver como esse negócio é em rede mesmo. Cheguei a alguns endereços vizinhos, conterrâneos, por intermédio de pontes feitas por dois ou três blogs no exterior.
É, só mesmo aproveitando a viagem de trem. Mas vou escutando Eric Clapton..
Eita trem bão esse sô!
quinta-feira, 14 de julho de 2011
PÁSSAROS INVASORES
ECOS SOBRE PAPEL
O CONJUNTO DO ROSÁRIO II
Antigamente era feito no aerógrafo, uma pequena pistola de pintura que pulverizava a tinta, soprada por um compressor, sobre a fotografia. Era o chamado retoque americano e pouca gente trabalhava com isso. Hoje é tudo feito no computador, nos programas de tratamento de imagem, e muita coisa que se vê é bem provável que não exista mesmo.
Um amigo retrabalhou a foto do Conjunto do Rosário e retirou as "sujidades" da imagem. Isso retrata um pouco de um futuro, ou presente, bem próximo na cidade de Ouro Preto. Em Paraty, não se trafega de automóvel no centro histórico e mesmo as entregas são feitas em transportadores conduzidos pela força humana mesmo. Ah, mas Paraty é plana e não é muito grande. Pode ser uma desculpa mas o fato é que a sociedade hipócrita atual depende do automóvel para ir comprar uma caixa de fósforo na esquina. Se pudessem, os hóspedes de uma pousada no centro de uma cidade histórica iriam estacionar seus carros ao lado da cama e descer para o café motorizados, claro, com um manobrista para estacionar o veículo no refeitório.
Com muito agrado recebi essa imagem do amigo Sérgio e faço votos para que em breve uma luz de bom senso decida banir de vez os automóveis dos centros históricos. Não vai fazer mal a ninguém andar um pouquinho e respirar o que a história fala do lado de fora de um carro.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
O CONJUNTO DO ROSÁRIO
Uma das mais tradicionais fotografias de Ouro Preto, o conjunto de casas no Largo do Rosário, traduz muito bem a atmosfera que essa cidade carrega, impregnada de história e lendas, de um cheiro de conjuração e poesia misturados.
Lembrei-me dos traços daquele desenho que iniciei.
Por trás, o Pico do Itacolomy, a tão sonhada referência para se achar o lugar do "ouro preto". Então surgiu ali a Vila Rica, desde o Padre Faria, passando por Antônio Dias, Ouro Preto e indo até as Cabeças.
O TRÍPTICO GANDARELA I
A Serra do Gandarela está localizada no eixo principal da cadeia do Espinhaço. Passava muito por lá quando descia para o Caraça, lá pela "Espingarda Queimada", passando pelo Vigário da Vara e a pequena Conceição do Rio Acima ou então subindo até o platô da Casa Nova e chegando ao Caraça pelo Campo de Fora. Lugar de onça grande.
Iniciei agora um desenho, um tríptico a grafite, composto de três pranchas, cada uma com 110 x 75 cm. Ainda está no início e a imagem acima é resultado desses últimos dois dias de trabalho. Em breve coloco mais novidades e imagens das outras pranchas.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
SERRA DA PIEDADE PRONTA
A imagem impressa da Itaberabaçu (Serra da Piedade, 1783 m de altitude, município de Caeté - MG). A impressão final foi definida em sépia. A tiragem será de dez cópias numeradas de 1/10 a 10/10, no papel Hannermüller 300 g. Tamanho da imagem: 13,8 x 18,2 cm.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
DO PORTO AO PILAR
Aproveitando uma recente publicação do Pedra Sobre Pedra (blog do Edu Mattos com uma excelente abordagem da região da cidade do Porto - Portugal) coloco aqui um lampião que está bem próximo da entrada da Igreja Matriz do Pilar, em Ouro Preto. Na verdade tudo na cidade do Porto me lembrou muito Ouro Preto, São João Del Rei, Salvador, Paraty,... Uma coisa que me lembro com clareza eram as cores muito vivas nas casas à beira do Douro. Para conhecer um pouco mais das imagens do Porto, vale uma pequena visita no Pedra Sobre Pedra (na barra de endereços ao lado).
REGISTRO DO FOLCLORE MINEIRO
No último dia 2 de julho foi lançado o livro Festas de Minas - Mãos Que Fazem o Folclore, com produção e texto de Leonardo Sousa e fotos de Marcelo André. É uma interessante amostragem das festas e tradições folclóricas da região de Curvelo, com cores e imagens muito bem retratadas e reproduzidas em uma edição primorosa.
Esse volume é o segundo da Coleção Literária Tradição de Minas que prevê cinco volumes. O primeiro volume foi agora re-editado e enfoca o Mercado Central de Belo Horizonte que completa seus oitenta anos de fundação.
Na seqüência uma visita aos tradicionais queijos mineiros, às águas termais de Araxá e um passeio de trem pelas montanhas de de Minas.
Maiores informações podem ser conseguidas no site www.leosousa.com.br
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