Cheguei finalmente a uma prova interessante da gravura da Serra da Piedade. Preciso ainda acertar alguns pequenos pontos e talvez clarear um pouco a parte superior da imagem. Um fator importante na hora da impressão é a limpeza da chapa. Aí eu consigo definir um pouco mais, ou menos, a intensidade da tinta que será passada para o papel.
O interessante na gravura é que a cada momento surge um "pedido" diferente da chapa (matriz). Já tinha decidido fazer uma nova chapa para a impressão do primeiro plano mas acabei preparando e trabalhando na mesma chapa e o resultado ficou bom, acredito.
Nesse processo, depois de redefinir toda a gravação do segundo plano, apliquei novamente a cera para trabalhar a água forte nos elementos que fazem parte do primeiro plano. Essa cera é aplicada como proteção para a corrosão que vai acontecer somente nas linhas riscadas com a ponta seca.
Em algumas partes utilizei a incisão direta com a ponta sêca. sobreposta à água forte e vice-versa.
A prova foi feita em uma tonalidade de sépia que deve clarear um pouco. Acho que o registro foi muito interessante para o início de uma série que pretendo fazer na gravura, talvez buscando um momento no passado quando vi pela primeira vez uma grande montanha, a Itaberabaçu.
Um comentário:
WonderfulWork
GoodCreations
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