Vejo as formas, procuro os volumes, apenas no traço, na sobreposição das linhas. Troco o lápis para ganhar mais valor, para que o escuro apareça da luz. Viajo um pouco nesse tapete amarrotado e começo a sentir o quanto esses vales me trazem à vida. Desço e subo as montanhas e canso o corpo, às vezes a mente. Escuto agora o vento e sei que pouco mais tarde vem a chuva.
Detalhes da Prancha 2 do Tríptico Gandarela em 13 de agosto de 2011.