O Palhaço levantou como de costume, às 5:00h, deu de comer aos Gatos da Casa, foi ao banheiro e depois ligou o computador. Abriu a janela ao clarear o dia e lá estava o pequeno bichano rajado, inerte à beira da calçada. Desceu, arrumou uma caixa e enfiou o pequenino lá dentro. Amarrou e colocou na mochila. Levou ao bosque, sem cortejo mas com sol brilhante. Uma manhã brilhante! A manhã do funeral do gato desconhecido. Cavou, ficou com a mão doída e o pensamento lá em casa, nos Gatos da Casa. Fez o que tinha que fazer. Foi almoçar mais tarde. comeu bolo de sobremesa. Retornou à casa.
Nessa manhã, junto com o gato desconhecido, enterrou outras imagens que foi juntando com o tempo.
Miragens
Ilustração: Izquierdo brown
2 comentários:
É dificilpra mim admitir q vc se autodenomine idiota ou palhaço> Qual é cara? Não sou amigo desses tipos não. Abraços, Alberto
Fiote,
Sempre que passo por aqui sou surpreendido por imagideias.
Quando li este post me lembrei de um conto do Edgar Allan Poe que recentemente redescobri e pensei que voce poderia gostar.
Feliz natal e um otimo ano novo!!!
http://poestories.com/read/blackcat
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