Antigamente era feito no aerógrafo, uma pequena pistola de pintura que pulverizava a tinta, soprada por um compressor, sobre a fotografia. Era o chamado retoque americano e pouca gente trabalhava com isso. Hoje é tudo feito no computador, nos programas de tratamento de imagem, e muita coisa que se vê é bem provável que não exista mesmo.
Um amigo retrabalhou a foto do Conjunto do Rosário e retirou as "sujidades" da imagem. Isso retrata um pouco de um futuro, ou presente, bem próximo na cidade de Ouro Preto. Em Paraty, não se trafega de automóvel no centro histórico e mesmo as entregas são feitas em transportadores conduzidos pela força humana mesmo. Ah, mas Paraty é plana e não é muito grande. Pode ser uma desculpa mas o fato é que a sociedade hipócrita atual depende do automóvel para ir comprar uma caixa de fósforo na esquina. Se pudessem, os hóspedes de uma pousada no centro de uma cidade histórica iriam estacionar seus carros ao lado da cama e descer para o café motorizados, claro, com um manobrista para estacionar o veículo no refeitório.
Com muito agrado recebi essa imagem do amigo Sérgio e faço votos para que em breve uma luz de bom senso decida banir de vez os automóveis dos centros históricos. Não vai fazer mal a ninguém andar um pouquinho e respirar o que a história fala do lado de fora de um carro.
Um comentário:
Que coisa linda!
É isso aí!
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