ONCE

segunda-feira, 30 de junho de 2008

PORSCHE 910 OITO CILINDROS


Outra opção do kit FIOTTIMODELOS, essa versão apresenta o carro de oito cilindros. O modelo mostrado acima é do carro pilotado pela dupla Ahrens/Stommelen dos 1000 km de Nürburgring em 1967. As diferenças básicas do kit estão na tampa traseira, com a ventoinha sobre o motor, e no escapamento único que saía por sob o painel traseiro do carro.
A opção de decal do kit é para o carro número oito que possuía a frente pintada em verde e foi pilotado por Hermman/Siffert.

HETERAGRION II




O trabalho foi iniciado com base num exemplar da Heteragrion petiense cedido pelo Professor Ângelo Machado. O modelo a ser desenvolvido possui dimensões e características muito semelhantes e como ponto de partida não haveria problemas.
O material utilizado na escultura das partes foi o Ren Shape, um polímero sem fibras, macio de se trabalhar e com boa resistência mecânica suficiente.
As primeiras partes trabalhadas foram o abdomem e a cabeça. Os trabalhos no torax viriam a seguir. Paralelamente fui desenvolvendo as asas também, pesquisando materiais que pudessem reproduzir de uma maneira satisfatória a fina película que a libélula original apresenta mais as nervuras que eu queria fazer em relevo. Mas sobre essa parte vou falar um pouco adiante.

sábado, 14 de junho de 2008

HETERAGRION TIRADENTENSE






Com o trabalho de modelismo, aliado ao da ilustração científica, veio uma oportunidade de reproduzir em escala uma espécie de libélula endêmica de Tiradentes, cidade histórica no interior de Minas Gerais que divide, juntamente com Prados e mais três municípios, Área de Proteção Ambiental (APA) São José e o Refúgio de Vida Silvestre “Libélulas da Serra de São José”, a primeira reserva no Brasil criada com objetivo de proteger espécies de libélulas ali existentes.
A Heteragrion tiradentense é pequena, aproximadamente cinco cm de ponta a ponta das asas, e decidimos faze-la cinco vezes maior para uma melhor visualização. Essa “maquete” vai ficar na exposição montada na Casa da Serra (Centro de Educação Ambiental do Refúgio) pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais e a ONG Instituto Terra Brasilis, com várias referências à biodiversidade encontrada no refúgio e APA.
Um sistemático trabalho de desenho e projeto teve início em meados de janeiro e contou com o acompanhamento do Professor Ângelo Machado (ICB-UFMG) e do biólogo Lúcio Bedê (Conservação Internacional). Fiz alguns esboços iniciais com auxílio de uma lupa e referências fotográficas, e a partir deles iniciei a escultura das partes para montar a “pequena" libélula, observando as características principais que definem essa espécie.


Joining both modeling and scientific illustration, I got an opportunity to make a scale model of a damselfly that is endemic to the historic town of Tiradentes, a world heritage site at Brazil's Southeastern state of Minas Gerais. The town of Tiradentes hosts parts of the “Libélulas da Serra de São José” Wildlife Refuge, the first protected area criated in Brazil with the specific aim to protect the region's rich dragonfly and damselfly fauna.
The damselfly Heteragrion tiradentense has approximately five centimeters of wingspan and we decided to make it in 5:1 scale to a better looking. This model will be displayed in the Refuge's Center of Environmental Education, the “Casa da Serra” exhibit, organized by the Minas gerais State Forestry Institute (IEF-MG) and NGO Instituto terra Brasilis, for delivering information on the region's assets to the public.
A meticulous research was initiated in mid january 2008, preceding the drawing and building of the model, with close attendance from Pofessor Ângelo Machado (ICB-UFMG) and biologist Lúcio Bedê (Conservation International).
I made a few sketches of a specimen with the aid of a stereoscopic microscope and some close-up photographs, so I could begin with the sculpture work of the "little" damselfly's distinct body parts, paying attention to the species distinctive features.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

VAN GOGH ESTRELADO

UM EXERCÍCIO INTERESSANTE.
Partindo da estrutura, da composição e do estilo, alterar apenas as cores num recorte de uma obra conhecida. Acham que é fácil? Os gênios deixaram seus nomes na história não foi por acaso.
O trabalho foi feito em acrílica (talvez fosse melhor com óleo) para dar tempo de ser terminado. O maior problema é o tratamento das pinceladas. Nada fácil. Depois tem a questão das cores que vai se complicando à medida que os elementos vão se definindo. Mas vale o entendimento de certas pinceladas. O Original é Noite Estrelada - cipreste e aldeia.
Formato: 30 x 40 cm; acrílica sobre tela.

ARMADILHAS


NADA PARECIDO COM AS COISAS QUE COSTUMO FAZER! QUE ISSO?
É claro que é uma ratoeira. E mais, sem queijo, com uma moeda de um Real pra servir de isca. Sem cheiro? Claro. Mas a atração está mais pela cor do que pelo valor, ou sabor.
Na verdade o fundo é totalmente amarelo limão e o objeto (é assim que se fala na contemporaneidade) é rôxo. Foi comprado alí mesmo no mercado central. Esse trabalho vai fazer parte de uma série que estou preparando sobre a questão do consumo, das "armadilhas" que criamos e acabamos caindo, sem fazer a menor força para ganhar a liberdade novamente.
Formato: 30 x 40 cm; óleo e acrílica sobre tecido e metal.