ONCE

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

PORSCHE 917 1971





Em 1971 a Porsche entrou novamente com seu arsenal de 917 para as 24 Horas de Le Mans. Outra vez a Salzburg (Martini Team) levou a melhor sobre a Gulf de Wyer. Os K de 71 já possuiam a tradeira mais baixa e duas barbatanas direcionais como nos LH. Esses também vieram um pouco diferentes, com a frente mais alta e capas que cobriam as rodas traseiras.
A grande vedete, o carro mais fotografado naquele ano, foi o 917/20, desenhado pela SERA e decorado como um porco dividido em partes. O "Pink Pig" era mais largo e curto que os demais carros. Nos treinos ainda não tinha sido pintado e apareceu com a cor branca, básica da Porsche. Também em 1971, a Porsche levou novamente as 24 Horas de Daytona, com o 917 K da Gulf. Os modelos foram montados com os kits Heller, Le Mans Miniatures, Fiottimodelos, e Heller novamente, na sequência de cima para baixo.

PORSCHE 917 LH 1970



Os "bichos papões" das 24 Horas de Le Mans em 1970 foram os 917 LH "Langheck" (traseira longa). O # 25 saiu logo em segundo lugar à caça do Gulf K (isso pode ser visto no filme Le Mans) e na longa reta de Mulsane já liderava a prova. A traseira mais longa melhorava consideravelmente o arrasto na longa reta de Le Mans. O # 23, "Psicodélico" foi o único LH a terminar a prova, mesmo com seus problemas elétricos. Alguns anos depois esse carro foi vendido a Vasek Polak e restaurado sem as barbatanas traseiras.
Os modelos foram montados com base no kit Fisher.

PEIXES FINALIZADOS




Pois é, estão aí as ilustrações finalizadas. Alguns brilhos mais intensos foram feitos com o gouache para não dar transparência. O branco da aquarela sempre puxa a cor do fundo, mesmo quando é preparado de forma mais densa. Vou desenvolver agora algumas ilustrações de peixes, insetos e aves mas com aquarela. Vou mostrando aí à medida que estiverem prontas.

PORSCHE 917 1970

Um dos carros mais carismáticos no automobilismo de competição, o Porsche 917 praticamente "detonou" a concorrência nos campeonatos de marcas nos anos de 1970 e 1971. A hegemonia foi tão grande que os regulamentos foram mudados para 1972, vetando a participação dos motores de 5 litros que equipavam essa fabulosa máquina.



O modelo acima retrata o Gulf 917 K , "Kurz" (curto), que venceu as 24 horas de Daytona em 1970. Fiz esse modelo scratch, utilizando partes do kit da Heller. A carroceria foi toralmente esculpida em plástico e massa poliester. A janelinha na "testa" da capota foi aberta apenas para essa prova, uma solução para o piloto ter visão nas curvas inclinadas do circuito americano.


Na sua primeira participação em Le Mans a Porsche não obteve êxito. Foi em 1970, com o carro da Salzburg Porsche, que o 917 obteve sua primeira vitória nas 24 Horas. A corrida foi realizada com muita chuva, e os carros favoritos acabaram quebrando ou batendo, deixando o #23 de Hermann/Attwood em primeiro lugar já na metade da prova. A constância e eficiência do carro levaram a dupla ao primeiro lugar e à vitória histórica para a fábrica alemã. O modelo foi montado com base no kit Heller utilizando decais da Fred Cady.



sexta-feira, 19 de outubro de 2007

917 - TÉCNICA MILENAR


Uma das técnicas de pintura mais antiga, a encáustica é feita com base na cêra de abelha, cêra de carnaúba e soLventes como a terebentina e o óleo de linhaça. A pigmentação é feita com pó de várias cores e as misturas vão oferecendo os tons que se quer trabalhar. O processo requer uma preparação sistemática do material e, até certo ponto, pode ser perigosa pois trabalha-se com todo um sistema de aquecimento em banho-maria. Depois das "massas" de tinta aplicadas faz-se a "queima" para uma maior uniformidade e fusão na superfície. Pode-se conseguir resultados interessantes pela textura final. O que era feito na antiguidade pode ser visto nos desenhos de fayum (veja google), onde retratos fiéis eram afixados nas câmaras mortuárias e sarcófagos das celebridades.
As pinturas acima foram feitas com inspiração nos Porsches 917 que correram as 24 Horas de Le Mans em 1970, em painel de MDF revestido com tecido de algodão e preparado com latex acrílico, formato 45 x 55 cm.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

TUCANO SOLTO

Lá no Barreiro do Araxá tinha um Tucano no viveiro do hotel. Eu ficava sentado alí, pensando o quanto aquele bicho queria ir embora quando via toda aquela "tucanada" voando solta pelo mato. E olha que era muito tucano. Um dia, 5:30 da manhã, contei 17 numa árvore só. Outro dia um voou no contra-luz do poente. Seu bico ficou quase que incandescente. Inesquecível aquela tarde no Barreiro.
Fiz essa ilustração com pastel seco (Talens) sobre papel gouache. Um pouco fora do meu estilo mas o trabalho com esses materiais são interessantes para abrir novas possibilidades. O bom do pastel é a mistura e as tonalidades que vão aparecendo. A sobreposição do branco numa cor mais escura nos dá uma luz mais suave.

domingo, 7 de outubro de 2007

ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA


A Universidade Federal de Minas Gerais realizou de 01 a 05 de outubro a Semana de Conhecimento e Cultura e X Encontro de Extensão. O banner colocado para a apresentação da Ilustração Científica foi premiado com Mensão Honrosa e Troféu Relevância Acadêmica, selecionado entre os quinze melhores de 270 participantes, com texto de Rosa Alves, projeto gráfico de Dilce Laranjeira e ilustrações minhas (já foram mostradas anteriormente aqui no blog).

GUIA DOS PEIXES?


Está aí a capa do Guia Ilustrado dos Peixes do Rio São Francisco (Minas Gerais). Além das ilustrações existem vários assuntos interessantes para quem quer viver um pouco do Velho Chico. A publicação compõe a Série Guias CEMIG/Empresa das Artes e maiores informações podem ser obtidas pelo e-mail laba@cemig.com.br ou no endereço: Av. Barbacena,1.200 - Belo Horizonte - CEP 30.123-970 - Fone: 31 3299-4953.
A princípio o Guia não era vendido mas hoje não sei como está sendo feita a distribuição e mesmo se ainda existe a sua disponibilidade. Mas é bom tentar, ligar ou escrever, para conseguir um deles. Foram publicadas 22 de um total de 25 pranchas ilustradas. O acompanhamento do trabalho e descrição técnica das espécies foram feitos por Yoshimi Sato, Prof. Hugo Pereira Godinho, Vasco campos Torquato e Norma Dulce.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

FOGO NA ACRÍLICA 1


Com tinta acrílica é preciso ser rápido, como para apagar um incêndio. A tinta seca muito depressa, principalmente quando se usa diretamente do tubo, sem diluição. Um artifício é o Medium Acrílico que retarda um pouco a secagem e permite passagens mais suaves de tons. Depois pode-se trabalhar alguns detalhes com mais tempo, usando a tinta um pouco diluída.
A cena acima foi no pit stop do GP da Austria de 2003 quando Schummacher ficou por 20 segundos observando o fogo pelo espelho retrovisor. Apagado o susto, saiu e ganhou a corrida. Mais rápido que a tinta. Coloco a imagem pronta em alguns dias.